"Tó Margarido não ficou muito tempo no “desemprego”. O treinador que fez história no Tourizense prepara-se para assumir os destinos do Pampilhosa, equipa que também milita no escalão secundário do futebol português.
O técnico diz-se «satisfeito» por esta oportunidade e, não obstante se encontrar ciente das dificuldades, acredita que poderá desenvolver um trabalho sólido e de qualidade.
«Este é um projecto com gente humilde, trabalhadora e que quer fazer alguma coisa no futebol. Já passaram por aqui grandes treinadores e sei que a minha missão não será fácil. Mas quem quer evoluir não pode ter medo, pelo que parto com grande optimismo», revelou.
Naturalmente que ainda é prematuro estabelecer metas para 2008/2009, mas ainda assim, o desejo do experiente treinador passa por conseguir uma posição entre os seis primeiros e assim assegurar o apuramento para a segunda fase da competição.
«Vou com o objectivo de ajudar o clube a alcançar um lugar honroso, embora sabendo que será sempre complicado. Se não for melhor, quero pelo menos estar entre os seis primeiros classificados no final da primeira fase. E depois logo se verá até onde podemos chegar», destacou.
Questionado sobre se pensava em “recrutar” reforços em Touriz, o treinador não escondeu que «gostaria de poder contar dois ou três», mas que o facto dos jogadores que militam no emblema do concelho de Tábua “sonharem” com a possibilidade de jogar na Académica acaba por «complicar» essas pretensões.
O melhor futebol que se viu
Em jeito de balanço, o técnico diz-se amplamente satisfeito pelo percurso que o Tourizense efectuou na época que agora está a findar. E vais mais longe, considerando que o “satélite” da Briosa foi quem melhor futebol praticou na série C do Nacional da 2.a Divisão.
«É verdade que não começámos bem, mas depois de termos conseguido adaptar os jogadores à competição fomos a melhor equipa em termos de jogo jogado. Estivemos sempre uns furos acima em relação à concorrência», sustenta o treinador, que confessa ter ainda bem “atravessados” os jogos realizados com o Sporting da Covilhã. «Fomos muito infelizes tanto nos jogos da fase regular como já na segunda fase. Pequenos detalhes acabaram sempre por nos penalizar. Mas o futebol é isto mesmo», acrescentou.
O objectivo traçado foi amplamente ultrapassado e o certo é que a temporada 2007/2008 entra para a história, na medida em que o segundo lugar alcançado é a melhor marca de sempre do clube de Touriz.
«Esta foi uma época muito gratificante para mim, porque apesar de não termos os mesmos meios e apoios logísticos de outros anos, conseguimos construir um grupo de jovens com valor e ambição, os quais acabaram por obter a melhor classificação da história do Tourizense», destacou Tó Margarido.
E espírito de grupo e a qualidade do trabalho desenvolvido foram as premissas destacadas pelo técnico para justificar o sucesso obtido: «Tínhamos um grupo com sete seniores de primeiro ano e um segundo guarda-redes ainda júnior. É agradável ver-se chegar um final de uma época e constatar que jogadores que tinham vindo apenas para “encher” o plantel têm agora mercado no segundo escalão ou até no patamar acima», disse.
Equipa sentiu-se traída pela direcção
Como é de conhecimento público, o Tourizense vai estreitar os laços com a Briosa a partir da próxima época. Zé Nando, adjunto de Domingos Paciência no clube estudantil, foi o escolhido para orientar o emblema do concelho de Tábua em 2008/2009, num processo anunciado ainda antes do final da época. Mais, essa revelação foi efectuada nas vésperas de um importante compromisso com o Sporting da Covilhã.
Tó Margarido confessa que o anúncio causou algum mau estar dentro do grupo, que se sentiu «traído» pelo facto da notícia ter “estourado” antes do tempo.
«Estava ao corrente da situação, mas acreditava que as coisas fossem anunciadas no final do campeonato. Fui apanhado de surpresa pela altura e com certeza que o anúncio não foi benéfico para a equipa e nem dignifica quem tomou essa decisão. Foi na véspera de um jogo importante e, de facto, sentimo-nos um pouco traídos com o que aconteceu. Mas continuámos a trabalhar e julgo que demos uma resposta muito positiva até ao fim», concluiu. " em Diario de Coimbra
O técnico diz-se «satisfeito» por esta oportunidade e, não obstante se encontrar ciente das dificuldades, acredita que poderá desenvolver um trabalho sólido e de qualidade.
«Este é um projecto com gente humilde, trabalhadora e que quer fazer alguma coisa no futebol. Já passaram por aqui grandes treinadores e sei que a minha missão não será fácil. Mas quem quer evoluir não pode ter medo, pelo que parto com grande optimismo», revelou.
Naturalmente que ainda é prematuro estabelecer metas para 2008/2009, mas ainda assim, o desejo do experiente treinador passa por conseguir uma posição entre os seis primeiros e assim assegurar o apuramento para a segunda fase da competição.
«Vou com o objectivo de ajudar o clube a alcançar um lugar honroso, embora sabendo que será sempre complicado. Se não for melhor, quero pelo menos estar entre os seis primeiros classificados no final da primeira fase. E depois logo se verá até onde podemos chegar», destacou.
Questionado sobre se pensava em “recrutar” reforços em Touriz, o treinador não escondeu que «gostaria de poder contar dois ou três», mas que o facto dos jogadores que militam no emblema do concelho de Tábua “sonharem” com a possibilidade de jogar na Académica acaba por «complicar» essas pretensões.
O melhor futebol que se viu
Em jeito de balanço, o técnico diz-se amplamente satisfeito pelo percurso que o Tourizense efectuou na época que agora está a findar. E vais mais longe, considerando que o “satélite” da Briosa foi quem melhor futebol praticou na série C do Nacional da 2.a Divisão.
«É verdade que não começámos bem, mas depois de termos conseguido adaptar os jogadores à competição fomos a melhor equipa em termos de jogo jogado. Estivemos sempre uns furos acima em relação à concorrência», sustenta o treinador, que confessa ter ainda bem “atravessados” os jogos realizados com o Sporting da Covilhã. «Fomos muito infelizes tanto nos jogos da fase regular como já na segunda fase. Pequenos detalhes acabaram sempre por nos penalizar. Mas o futebol é isto mesmo», acrescentou.
O objectivo traçado foi amplamente ultrapassado e o certo é que a temporada 2007/2008 entra para a história, na medida em que o segundo lugar alcançado é a melhor marca de sempre do clube de Touriz.
«Esta foi uma época muito gratificante para mim, porque apesar de não termos os mesmos meios e apoios logísticos de outros anos, conseguimos construir um grupo de jovens com valor e ambição, os quais acabaram por obter a melhor classificação da história do Tourizense», destacou Tó Margarido.
E espírito de grupo e a qualidade do trabalho desenvolvido foram as premissas destacadas pelo técnico para justificar o sucesso obtido: «Tínhamos um grupo com sete seniores de primeiro ano e um segundo guarda-redes ainda júnior. É agradável ver-se chegar um final de uma época e constatar que jogadores que tinham vindo apenas para “encher” o plantel têm agora mercado no segundo escalão ou até no patamar acima», disse.
Equipa sentiu-se traída pela direcção
Como é de conhecimento público, o Tourizense vai estreitar os laços com a Briosa a partir da próxima época. Zé Nando, adjunto de Domingos Paciência no clube estudantil, foi o escolhido para orientar o emblema do concelho de Tábua em 2008/2009, num processo anunciado ainda antes do final da época. Mais, essa revelação foi efectuada nas vésperas de um importante compromisso com o Sporting da Covilhã.
Tó Margarido confessa que o anúncio causou algum mau estar dentro do grupo, que se sentiu «traído» pelo facto da notícia ter “estourado” antes do tempo.
«Estava ao corrente da situação, mas acreditava que as coisas fossem anunciadas no final do campeonato. Fui apanhado de surpresa pela altura e com certeza que o anúncio não foi benéfico para a equipa e nem dignifica quem tomou essa decisão. Foi na véspera de um jogo importante e, de facto, sentimo-nos um pouco traídos com o que aconteceu. Mas continuámos a trabalhar e julgo que demos uma resposta muito positiva até ao fim», concluiu. " em Diario de Coimbra
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