segunda-feira, 30 de junho de 2008

Nuno Raquete quer levar Anadia à 2.a Divisão

"Nuno Raquete é o novo treinador do Anadia e a meta traçada não poderia ser mais ambiciosa: levar os “trevos” de regresso à 2.a Divisão Nacional. A aposta é assumida sem receios e com grande optimismo por parte do jovem técnico, que, recorde-se, já conta no currículo com uma subida ao escalão secundário, concretizada em 2005/2006 ao serviço do Mirandense.
«O Anadia é um clube com tradições. Os dirigentes são pessoas credíveis e colocaram-
-me à vontade para escolher um plantel forte e que dê garantias em poder lutar pela subida. E é isso que vamos tentar fazer», salientou.
Os primeiros dias têm sido bem preenchidos. Os processos referentes às renovações de contratos têm decorrido a bom ritmo, a tal ponto que «15 estão certos e falta apenas a resposta de um atleta». No que concerne a reforços, também se verificaram novidades. As duas primeiras “caras novas” vieram do Sourense. André Namora e Pazito são elementos experientes e que poderão contribuir decisivamente para que a “nau” dos bairradinos chegue a bom porto.
Com a chegada desta dupla, as lacunas mais prementes encontram-se na frente de ataque, onde Nuno Raquete frisa necessitar de mais dois elementos.
«O plantel terá 20 elementos e mais um jogador ainda com idade júnior. Vão regressar dois jogadores que fizeram parte da equipa que subiu em 2006/2007 e poderemos incluir também mais um ou dois elementos do escalão de juniores, se tal se justificar. Mas com os tais dois homens de área já ficaria satisfeito», ressalvou.
O restante da planificação da temporada terá evolução durante a semana que agora principia, mas a data para o regresso ao trabalho já está definida: 25 de Julho.

Penela foi ponto de passagem

Com a saída para Anadia, o treinador cessou a ligação de praticamente meio ano com o Penelense, clube que ajudou a alcançar a manutenção no escalão maior da distrital conimbricense.
«Quando fui contactado para treinar o Penela, o acordo previa a possibilidade de sair caso recebesse propostas de clubes dos nacionais. Foi o que aconteceu. Surgiram duas possibilidades e acabei por escolher o Anadia, não só pelo projecto em si, mas também porque se trata de um emblema com boas infra-estruturas para se poder exercer um bom trabalho», concluiu.

Figurino do campeonato não é o mais justo

Lutar pela subida não é algo desconhecido para Nuno Raquete, mas desde 2005/2006 – ano em que levou o Mirandense à 2.a Divisão – registaram-se algumas alterações no quadro competitivo.
Estas mutações são vistas como não sendo «as mais justas» para as equipas, mas o novo timoneiro do Anadia entende que em termos meramente competitivos até trazem algumas vantagens, perspectivando mesmo «um campeonato agradável».
«Uma equipa pode andar a época regular sempre em primeiro lugar e na segunda fase, onde se parte com metade dos pontos e, por isso, os adversários ficam mais próximos, tudo é possível. Na fase da subida, julgo que a competição será mais interessante, até porque para todos os efeitos, estão em acção as seis melhores equipas, mas também a fase de despromoção a incerteza é uma constante»." em Diario de Coimbra

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