"O futebol consegue ser cruel. Não raras vezes. Desta vez, foi com José Mourinho. Pois não é que o Chelsea assegurou a presença na sua primeira final da Liga dos Campeões, precisamente na temporada em que o técnico português se demitiu dos blues?
Quem diria que seria o taciturno Avram Grant a levar os londrinos ao jogo decisivo da mais importante competição europeia de clubes? Basta de perguntas, vamos aos factos. O Chelsea derrotou o Liverpool por 3-2, após prolongamento, numa partida intensa, repartida e sedimentada nas premissas habituais destas duas equipas.
Poucos espaços, muita luta, fileiras cerradas e concentração absoluta. O Chelsea foi melhor na primeira parte, marcou o primeiro golo por Didier Drogba aos 33 minutos (na recarga a remate de Kalou), mas foi surpreendido na etapa complementar.
Ricardo Carvalho foi o único português em campo, já que Hilário e Paulo Ferreira não foram convocados para a partida. O defesa central esteve sempre muito atento e fez um excelente corte sobre Torres na segunda parte.
Três golos num prolongamento arrasador
Os reds reentraram muito fortes, criaram um oportunidade excelente por Kuyt e empatariam mesmo aos 64 minutos. A jogada do israelita Benayoun é excelente e a concretização de Fernando Torres ainda melhor.
A emoção só regressaria no prolongamento. Empatadas a uma bola, o mesmo resultado de Anfield Road, as duas equipas jogaram mais meia-hora. E valeu bem a pena! Com muitos lances de perigo para os dois lados, foi o Chelsea que passou para a frente aos 98 minutos. De grande penalidade (indiscutível), Lampard marcou e dedicou à mãe recentemente falecida.
Pouco depois, Drogba fez o 3-1 e parecia ter acabado com o jogo, mas Babel ainda reduziu, num lance com muitas culpas para Petr Cech. Mas não chegou. O Chelsea vai defrontar o Manchester United a 21 de Maio, em Moscovo. " in maisfutebol
Quem diria que seria o taciturno Avram Grant a levar os londrinos ao jogo decisivo da mais importante competição europeia de clubes? Basta de perguntas, vamos aos factos. O Chelsea derrotou o Liverpool por 3-2, após prolongamento, numa partida intensa, repartida e sedimentada nas premissas habituais destas duas equipas.
Poucos espaços, muita luta, fileiras cerradas e concentração absoluta. O Chelsea foi melhor na primeira parte, marcou o primeiro golo por Didier Drogba aos 33 minutos (na recarga a remate de Kalou), mas foi surpreendido na etapa complementar.
Ricardo Carvalho foi o único português em campo, já que Hilário e Paulo Ferreira não foram convocados para a partida. O defesa central esteve sempre muito atento e fez um excelente corte sobre Torres na segunda parte.
Três golos num prolongamento arrasador
Os reds reentraram muito fortes, criaram um oportunidade excelente por Kuyt e empatariam mesmo aos 64 minutos. A jogada do israelita Benayoun é excelente e a concretização de Fernando Torres ainda melhor.
A emoção só regressaria no prolongamento. Empatadas a uma bola, o mesmo resultado de Anfield Road, as duas equipas jogaram mais meia-hora. E valeu bem a pena! Com muitos lances de perigo para os dois lados, foi o Chelsea que passou para a frente aos 98 minutos. De grande penalidade (indiscutível), Lampard marcou e dedicou à mãe recentemente falecida.
Pouco depois, Drogba fez o 3-1 e parecia ter acabado com o jogo, mas Babel ainda reduziu, num lance com muitas culpas para Petr Cech. Mas não chegou. O Chelsea vai defrontar o Manchester United a 21 de Maio, em Moscovo. " in maisfutebol
Ficha de jogo:
CHELSEA: Petr Cech; Essien, Ricardo Carvalho, Terry e Ashley Cole; Makelele, Lampard (Shevchenko, 119) e Ballack; Joe Cole (Anelka, 90), Drogba e Kalou (Malouda, 70).
Suplentes: Cudicini, Mikel, Alex e Belletti.
Suplentes: Cudicini, Mikel, Alex e Belletti.
LIVERPOOL: Reina; Arbeloa, Carragher, Skrtel (Hyypia, 23) e Riise; Alonso, Mascherano, Gerrard e Benayoun (Pennant, 78); Kuyt e Torres (Babel, 98).
Suplentes: Itandje, Finnan, Crouch e Lucas.
Suplentes: Itandje, Finnan, Crouch e Lucas.
Golos: Drogba (33), Torres (64), Lampard (98, g.p.), Drogba (105) e Babel (116).
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